domingo, 30 de dezembro de 2012

Apropos C

As grandes amplitudes térmicas têm sido o pão nosso de cada dia e com tanta gente constipada à minha volta, até me admirava da sorte grande ainda não me ter calhado.
Espirros, garganta irritada, ouvidos a zunir, arrepios de frio... só coisa boa para a Passagem de Ano.
Atirei-me às clementinas e tangerinas que são docinhas.
E para reforçar, duas pastilhas de Apropos C por dia. São assim para o carote mas em equipa que ganha não se mexe!
Estas benditas pastilhas não costumam falhar. Começo a tomar quando sinto algum dos sintomas e elas conseguem impedir que a constipação progrida.

 Com um bocadinho de sorte, amanhã estou quase fina.


sábado, 29 de dezembro de 2012

Tias de Cascais

No dia de Natal gramei com duas. Foram cerca de noventa minutos. Uns longos noventa minutos.
Uma, mãe da outra.
A mãe engalinhou com o marido, muito discretamente. Ela queria ir embora, ele não. Ela ajeitava o cabelo emproado, ele sentou-se a meu lado pronto a começar uma tertúlia. Tertúlia sobre poesia. Poesia ou teologia. Que sorte a minha.
O senhor, pessoa de muitos estudos e possuidor de uma vastíssima cultura, mexia e remexia as mãos finas e alvas. Sempre que via a senhora sua esposa e o seu comportamento de criança mimada, revirava os olhos cansados. 
Sempre que estou com ele, sinto como se estivesse com um Bispo. Perco o jeito. Tenho de medir todas as palavras que me saem da boca.
A Tia mais nova, quarentona, de uma magreza extrema, a tresandar a tabaco, sentou-se por perto. Tanto ela como o pai, são daquele tipo de pessoas que falam com uma calma que entorpece. A Tia mais velha é o oposto. Parecia excitada.
De repente, apercebo-me que a mais nova parece sucumbir na cadeira. Com voz de passarinho, sussurra: "Hoje não comi nada. Esqueci-me."
Alguém lhe enfiou rapidamente, um prato com uma fatia enorme de bolo nas mãos. O passarinho voltou a piar. Parece que é normal esquecer-se de comer.
E eu sentada, num almofadão, a rezar para que a florzinha não me despencasse em cima, só me perguntava: - Que mal fiz eu?

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Agora já posso falar

Passei pelo Natal com pézinhos de lã. Estava com medo de falar muito e a coisa correr-me mal.
Mas este ano fui compensada.
Avisei o meu marido que na véspera de Natal, antes das 16h00 queria estar fora de casa. Estar em casa, à hora em que fazia um ano que me esborrachei na banheira, era impensável.
A mana cravou-me para comprar duas lembranças de que se tinha esquecido e de seguida fui visitar uma "avó do coração" ao hospital. Por ironia, o primeiro funcionário do hospital com quem me cruzei, foi a pessoa que me recebeu o ano passado quando entrei nas urgências. Não trepei marido acima porque já sou grandinha e não me fica bem certas atitudes.
Só me queixo de uma coisa... de não saber controlar a gula. Numa família onde os cozinheiros entram em competição para ver quem faz os melhores pratos, há sempre comida em excesso. Estou que não me aguento. Quase que rebolo.
Até à passagem de ano, vai ser sopinha todos os dias. Sopinha, peixe e fruta.

domingo, 23 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

É bom saber o que é importante para os homens

Ontem à noite, o marido chega a casa e diz:
"Bora... vamos lá aproveitar..."
Olhei para ele e vi-o com um sorriso bem malandro. "Aproveitar?"
"Pois, se o mundo acabar amanhã..."

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Calor de Inverno

Estamos em Dezembro. Em vésperas de começar o Inverno, pelo menos é o que diz o calendário.
De manhã, o sol aquecia. À tarde a mesma coisa. Nada de vento. Nada de frio. Parecia um bom dia de Primavera.
Toca a despir casacos. Os pés, nas botas, ferviam.
Estamos em Dezembro. No hemisfério norte. Em Portugal continental.
Os pés ferviam dentro das botas. Eu... A maria dos pés gelados.
Tou pasma.
É inédito.

Nem sequer é parecido

Porque é que sempre que quero dizer bruschetta, me sai xaputa?

Raios.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Odeio as "lojas chinesas"

Odeio. Odeio. Odeio.
Se dependesse de mim, nem uma que havia.
Entrei para comprar papel de embrulho e saí cheia de comichões.
Já para não falar dos espirros.
E não sou de alergias nem sensibilidades cutâneas!
E não é preconceito. É por ver o "cancro" que elas são.

Privatização da TAP

É muito fácil de entender.
O governo está a tratar a alienação do Grupo TAP, mais ou menos da mesma maneira, que um administrador de insolvência trata da venda da massa insolvente de uma empresa.
Ao desbarato.

Apetites esquisitos

Há três meses que tenho uma familiar internada. Tem saltitado entre enfermarias, cuidados intensivos e cuidados médios. Contra todos os prognósticos, hoje está quase bem. Por telefone, perguntei o que lhe apetecia.
Eu à espera que me pedisse uma grande fatia de bolo com creme e ela sai-me com:
"Comida ácida. Salada de alface, tomate e atum, temperada com azeite e muito, muito vinagre! Como eu fazia em casa!"
Um cachorro quente também pode ser. E falo de uma pessoa com oitentas e muitos anos. Nas palavras dela: "Pãozinho aquecido com salsicha da boa lá dentro!"

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

As mulheres são umas insatisfeitas que nunca sabem o que querem

A maioria é assim.
Tenho uma amiga que não come, nem deixa comer. Se o rapaz anda em cima dela, é um chato. Se não lhe manda mensagens é porque não lhe liga.
Antes de conhecer o espécime que é hoje meu marido, confesso que era uma terrorista no mundo das relações. 
Há pouco, por causa dessa minha amiga, disse ao meu marido:
"As mulheres são umas C*****. Lembras-te de fulano? Pois quando saíamos juntos, ao fim da noite, dava-lhe ordem de marcha. Qualquer motivo servia de desculpa. Ou porque tinha de me levantar cedo, ou porque tinha ainda de preparar uma reunião para o dia seguinte, olha era o que calhava. Isto era o que eu fazia por capricho. Só para testar. Para me divertir. Se chegasse a casa e ele não estivesse lá à minha espera, dizia que afinal, ele não estava tão interessado como fazia crer. Mas se eu chegasse a casa e ele lá estivesse, com um sorriso maroto a bailhar-lhe nos olhos, então era um frouxo."
Nunca estamos satisfeitas. Pegamos por tudo.
Já me deixei disto. Há quinze anos. Mandaram-me tratar bem este menino e é o que tenho feito.
Como diz a minha avó D.: "Ele merece."

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Parabéns Avô

Esteja onde estiver. Perto, de preferência.
Há coisas que se sentem mas não se explicam.

A culpa é do mosquito

Não sei por que carga de água, nos últimos dias apareceram uns mosquitos enormes. Só espero que não tenham vindo da Madeira!
Os dias têm estado anormalmente quentes e húmidos e vi a casa invadida. Nem no Verão, vejo tanto bicho.
A meio da noite, acordei com uma comichão atroz no lábio. E vai que comecei a reclamar em voz alta. Tinha sido picada. Liguei a luz e ainda fiquei ali um bocado à procura do desgraçado. Acordei o marido. As marcas dos estragos eram mais do que visíveis. Caras e mãos.
Mas nem sinal do vampiro!
De manhã quando me levantei, olhei para a almofada e gritei para o marido:
"Olha... está um mosquito gordo esparramado na minha almofada!"
Ele começa a rir e diz:
"Mulher... foi um beijo mortal?"

Expulsa da cozinha

Tinhamos reservado o dia de hoje para compras mas como não estamos especialmente vocacionados para o frete, adiámos para amanhã.
A permanência na cozinha foi-me proibida.
Parece que os abacates já estão maduros.
Hoje janta-se uramaki.
Sabe-me bem é no Verão mas há uma menina que ultimamente só fala de sashimi e uma pessoa sofre de gula, não resiste à tentação e vai daí...

O Passos "convidou" e o pessoal alinhou

Cada vez que vou ao facebook, descubro que alguém pegou nas malas e fez-se à vida.
Argélia, Qatar, Inglaterra, Brasil, França, Holanda, Angola, Cabo Verde, Suiça, Austrália, Canadá, EUA.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Pergunto

Porque é que eu, que nem no duche canto, sempre tive namorados que cantavam para mim?

Quando se muda e não é para melhor

Ao fim da tarde, o marido foi buscar as caixas das decorações de Natal. Abriu-as, escolheu umas quantas peças e começou pelo hall.
Eu, encostei-me à parede e fiquei a olhar. Até que ao fim de algum tempo, comecei a opinar.  "Aí não. O outro. Aí, desse lado. Traz a vela vermelha do corredor. Experimenta aqui. Tira dali..." Na sala pus um Menino Jesus grande. Só Ele. Nem virgens, nem São Josés, nem vacas e burros. Reis Magos nem vê-los.
A árvore de Natal vai ficar guardada.
Com o passar dos anos, tenho vindo a perder a vontade. Na casa da minha mãe e da minha irmã, tem piada e dá gosto decorar a casa. Juntamo-nos todos. Pequenos e graúdos. A árvore é enorme. O presépio é à antiga. É um ritual. Lá faz sentido. Aqui não.

Esta semana temos de comprar os presentes. A vontade e a inspiração? Cadê?


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Não esquecer

Quando souber de antemão que vou para um local com lareira, não posso usar blush.
Não posso usar mesmo.
Tiraram-me fotos quando estava sentada ao lado (para não dizer em cima) de uma lareira.
Quando as vi, pensei que era Carnaval! Isso ou então... talvez ter... emborcado meio garrafão de tintol!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Só a mim

Fechar a porta do quarto para as gatas não irem lá para dentro e na hora de ir dormir não a conseguir abrir.
Trinco encravado. Ainda não percebi como.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aberta a season da carraspateira cá em casa

Vulgarmente conhecida por época da gripe.
E esta está a ser cozinhada em lume brando.
- Amor, não desesperes. A continuar assim, estás curado lá para o Natal!
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Atentados ao Natal... depois do Papa... chegou a vez do meu pirralho

O meu sobrinho, entra a correr na sala com um desenho de uma rena nas mãos. Mostra o desenho à mãe e diz:
"Olha, mãe! É igual aos camelos do Pai Natal!"

domingo, 9 de dezembro de 2012

Retiros espirituais

Um amigo foi convidado para um retiro espiritual.
Quando lá chegou, ofereceram-lhe de beber, uma chávena de chá.
Ele estava cheio de sede e perguntou se podia beber outra chávena. A pessoa sorriu e serviu-o.
Parece que ao fim de uns minutos, estava com alucinações! Pronto a subir paredes e já a pensar que quinava!
E depois chamam-lhes retiros espirituais.

sábado, 8 de dezembro de 2012

E quando o despertador toca

Quase todos os dias, sou acordada pelo meu peludo.
Quando acha que já são horas de EU acordar, põe-se a meu lado, a olhar fixamente durante um bom bocado.
Como vê que só olhar não dá resultado, põe-me a cabeçorra em cima. Se com isso não me arrancar um movimento ou uma saudação, dá-me uma focinhada na cara.
Normalmente, chegamos sempre a este ponto e por isso, assim que o sinto a olhar, enfio a cabeça debaixo do edredon. E o que é que ele faz? Arranja maneira de enfiar a dele, lá debaixo também! E aí não há quem me valha. É a primeira lavagem do dia!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Parecenças

Há pelo menos três actrizes que são ou foram, em determinada altura, fisicamente parecidas comigo.
Sei que em Lisboa também tenho uma sósia.
O meu irmão, podia ser gémeo de um actor brasileiro.
A minha mãe em nova, era a cara chapada desta actriz escocesa.
Uma amiga, é a versão física portuguesa da protagonista deste filme.
Uma conhecida, é praticamente gémea, de uma americana que entra num programa rasca do TLC. A voz, a maneira de falar, o olhar, o género de cabelo. Um susto!
E ainda podia arranjar mais exemplos.
Concluindo:
Acho que isto de sermos únicos, é treta!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Está visto

Faço parte daquele grupo de pessoas que dizem: "Tenho aqui um osso que diz que vai chover"
Irritante.

Helena Sacadura Cabral

Gosto muita desta senhora.
Não a conheço pessoalmente mas sinto "aquele" respeito.
De quando em quando, dou um pulo ao blogue dela.
Hoje, ri com gosto. A ler isto.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A pássara da minha sogra

Soa mal? Soa, soa!
A minha sogra tem uma Roseicollis muito esperta mas muito bruta e eu que não me dou muito bem com aves, raramente uso o nome dela porque é o nome de uma das minhas gatas. É que nem sequer associo o nome ao bicho e quando dou por mim, já saiu "a pássara da minha sogra"... o que por vezes deixa as pessoas a olharem-me de lado.
Pior ainda: "A pássara da minha sogra é muita maluca!"
Então e: "A pássara da tua mãe gosta do aspirador."
Sem comentários.


Não sei o que me meteram no café... se panicar pr´aqui, já se sabe de quem é a culpa!

domingo, 2 de dezembro de 2012

E com uma botija de água quente no meio das pernas, faz de conta...

Frio é coisa que não lhe assiste

Há já alguns dias que faz frio, frio, frio. Muito frio.
Se respirar pelo nariz, congelam-se-me as narinas. Até doem.
Para aproveitar o sol luminoso que tem estado, temos ido para a praia para o Sasha brincar.
O que o meu marido temia e eu não acreditava que acontecesse, é que o Sasha após a primeira corrida atrás da bola, nos virasse costas e entrasse mar adentro.
Esta tarde voltou a repetir.
E quando vem para fora ostenta um ar estupidamente feliz!
Céus! Eram as pessoas a rir e eu quase a ter uma coisinha má por causa do frio que estava!
Sei que labrador gosta muito de água mas com estas temperaturas??  Meu menino, tem dó, sim?

O meu sobrinho acorda duma soneca, senta-se num dos degraus da lareira, computador no colo. Olha para o fogo e diz:
- Tia?
- Hum?
- Aqui (apontou para as chamas) parece o sol! 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Uma pessoa que durante vinte anos parecia amiga, que sabia quase tudo da minha vida e que dizia a toda gente trazer-me no coração, tem de há uns anos para cá mostrado, que afinal traz-me é no cotovelo e deve sofrer de dores lancinantes! Como analgésico resolveu ser uma P***.
Não sou mulher de me meter em confusões e tendo comprovado toda a falsidade, afastei-me dela. Ela quando percebeu que tinha perdido o poleirinho e a minha consideração, tratou de começar a disparatar.
Há pessoas que por dinheiro perdem a moral e a integridade. Ela pertence a esse grupo mas quem a ouve, nem em sonhos põe em causa a pessoa que ela parece ser. Só quando me mostraram as provas é que acreditei. Só com as provas esfregadas no meu nariz, é que abri os olhos.
Tenho ignorado mas sinto que estou a atingir o meu limite. O meu sangue de barata está perdendo a força.
E por causa disto ando tensa, irritada e mal disposta. Já não consigo disfarçar.

Esta noite, "apareceram-me" umas ideias que (acho eu) me podem ajudar. Assim não preciso partir a tromba a ninguém e alivio a vontade.


Pensei em agarrar numa foto da pessoa em questão, ampliar-lhe as fuças e:

1ª hipótese: colar a imagem numa almofada para que a possa socar e espancar, até a esfrangalhar toda.
ou
2ª hipótese: pôr a cara num placard de cortiça e com dardos fazer tiro ao alvo.

Eu prefiro a segunda, assim não estrago uma almofada e acho que me divirto mais.

Qual delas será menos má para o karma? É que não vejo maneira de me livrar desta agonia!

Acho que vou levar o assunto a votos. A família decide.
Até já estou a ver a cena... o meu cunhado de um lado a dizer que sou uma mansa, que tenho é de lhe rebentar as fuças; a minha irmã do outro lado, a dizer que a vida tratará de lhe trazer retorno do que anda a fazer. O meu marido a dizer que ando a gastar demasiada energia com gente daquela e coiso e tal.
Vai ser giro, vai!
É sempre a mesma coisa!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Apetece-me tanto uma pratada de migas de espargo verde

Até babo.

Esta noite ia-me borrando toda

Ultimamente tem sido uma luta constante com as insónias.
Esta noite não foi excepção.
E viro, reviro, torno a virar. Enrosco-me, estico-me. Passo do lençol quente para o lençol fresco.
Foi então que... estava eu toda enroscadinha, a contar uns carneiros que mais parecem cães de água branco sujo, assim já naquele limbo, em que não estamos acordados mas também não estamos a dormir... quando, de repente, sinto algo colado a mim. Dizer que me assustei é pouco. Deram-me uns calores e uma dor de barriga que temi o pior.
Ora bem, afinal o que aconteceu?
Nada mais simples.
O meu marido que dorme, quieto, lá na outra ponta da cama (que o homem é acalorado e gosta de espaço com os lençóis frescos), deslizou até ao meu lado e encostou a cabeça à minha.
Ele não sabe a sorte que teve, de não ter levado uma cabeçada! Acho que até pulei!
É que ele quando dorme, arrocha que nem uma pedra e no momento não percebi, se estava acordado ou se simplesmente tinha migrado pela cama. Abri um olho, espreitei-o, ouvi-lhe a respiração e rocei-lhe o nariz. Neps! Não se mexeu!
Ao fim de uns minutos, voltou para o lado dele e eu fui atrás!
Apaguei logo.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O espanador, o chicote e a ventoinha

Como explicar ao Sasha que não precisamos de espanadores e muito menos de chicotes?
Com a cauda leva tudo à frente. Parece uma hélice! E quanto mais feliz está, mais aquilo se mexe! Voam folhas, canetas, as chávenas de café não podem ficar muito tempo na mesa de apoio. Daqui a uns dias ponho a árvore de Natal. Estou para ver.
E as pernas? É sair do pé dele, o mais rápido que conseguirmos. É chicotada atrás de chicotada.

Contas feitas

Há treze anos que não compro lingerie para mim.
Ah, pois é! A última que comprei foi a do casamento. Três delicadas peças, custaram-me na altura mais de duzentos e cinquenta euros. Sou poupada mas quando gosto e vale a pena, não olho ao preço. Usei-a até que as queridas e a cintura resolveram aumentar dois tamanhos. Ainda ali está, impecável!
E se disser que tenho um soutien com dois anos, ainda por estrear? Era para ter sido usado na passagem de ano 2011/2012 mas como à última hora, alapei no hospital, ainda ali está.
Graças a um homem com excelente bom gosto.
Continua assim marido!

sábado, 24 de novembro de 2012

Gestos que me fazem feliz

Snifar o pescoço do meu homem.

Passa-me assim ao lado

Não gosto da escrita da Margarida Rebelo Pinto.
E é a escritora que mais vende em Portugal.
Hum...

Tolerância Zero

Nos últimos dias, não tenho sido boa pessoa.
Não me sinto boa pessoa.
Ando frustrada, implicativa e intolerante.
Passo-me por qualquer coisa.
Trago em mim sentimentos nada simpáticos.
À minha volta só vejo corrupção e impunidade.
Dizem-me para pensar em coisas boas.
Está difícil.
Preciso de uma meta que faça sentido.
Há coisas que não consigo deixar no passado. Sou demasiado consciente. Peso tudo numa balança.
E a minha balança é implacável.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Não me aguento

O Papa é pessoa muito sábia. Arriscava a dizer que provavelmente se considera omnisciente.
Nada de burro aquando do nascimento de Jesus.
Nada de vaca aquando do nascimento do Menino.
Mas afiança a virgindade de Maria.

É desta que sou excomungada.
Mas para não estar praqui a mandar postas de pescada injustas, baseadas no que ouvi nas notícias, vou ver se consigo ler o livro onde dizem que ele afirma isto.

Adenda: já pesquisei mais um pouco. O livro custa pouco mais de dez euros. E quanto à virgindade é daquelas coisas... é porque é e acabou-se. 

As Cinquenta Sombras de Grey

Como é triste ver tanta mulher assumir que foi preciso ler o livro, para redescobrir a sua vida sexual.
Quantas frustradas andam por aí? Quantas, sem coragem para assumir o que gostam e como gostam?
Li como li outros do género.
E na minha opinião, friso, na minha opinião, desgosta-me que tanta mulher tire prazer da dor e da humilhação.
Violência mascarada.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

UB40- Kingston Town



                                                
Dois dos meus melhores amigos apaixonaram-se. Começaram a namorar. Esta era a música deles. Ouvi-a milhares de vezes. Quando estava com ela, ouvia. Quando estava com ele, ouvia. Quando estavamos todos juntos, ouvíamos. Ouvi tanto que entranhou.
O que não se faz por amigos...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Dar ao dente é que é bom

O Sasha já roeu de tudo.
Roeu roupa, sapatos, almofadas, assentos de sofás, pernas de sofás, móveis. Até uma parede ele escavacou. Ah! E ombreiras das portas.
O Sasha rói quando se sente sozinho e tem energia para gastar. Como vingança. Não rói os brinquedos dele. Rói os "nossos". A maior parte das vezes enquanto dormimos.
Ele sabe quando faz mal. Sabe pois. Ele próprio se denuncia. Pela cara dele vemos logo que foi feita asneira, algures na casa.
Mas cresceu e gradualmente foi deixando de asneirar.
Ontem quando fui para a cama, deixei uma meia ao pé do sofá. Ainda olhei para trás mas a preguiça foi maior e não fui apanhá-la.
Hoje era uma vez uma meia. E ele com aquela carinha de "tadinho de mim, não tenho culpa, quem te mandou a ti dormir"?
Zanguei-me com ele. Escondeu-se atrás das pernas do dono.
Cobardolas!
Bastaram uns dias de mau tempo, em que a brincadeira na rua foi quase nula para que voltasse o hábito.

domingo, 18 de novembro de 2012

Por pouco

Tenho as natas, tenho o leite condensado. Faltam-me... as folhas de gelatina.
Não há tarte de natas para a gulosa.

Tenho o chocolate, o açúcar, os ovos. Falta-me... a margarina.
Não há mousse de chocolate para a gulosa.

Tenho o arroz, o açúcar, os ovos. Falta-me... o leite.
Não há arroz doce para a gulosa.

Mas tenho pão, ovos, açúcar e canela.
Fatias douradas.

Fui.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Tornado em Silves (directo)


                                                                                                                                                                     A calma da pessoa a filmar! Será que não pensou que havia a possibilidade de aquilo lhe entrar janelas adentro?
E o pormenor do prato? Deixar a paparoca para trás, é que nem pensar!
Quem viu carros e carrinhas a voar, janelas e portas a serem arrancadas, é que não deve ter ganho para o susto.

Os céus estão mesmo zangados

Chove sem parar e os estragos em determinadas zonas são mais que muitos.
E a trovoada está jeitosa. Muito.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Onde está um buraco?

Sou daquelas a quem a TPM faz barriga de grávida. Coma o que comer, beba o que beber, todos os meses engravido... pelo menos de quatro meses pareço estar.
Ora, numa reunião de trabalho, com pessoas que mal conheço, acabo de cumprimentar uma e sou brindada com um "Parabéns! Está de quantos meses?"
Fiquei verde. Esbocei um sorriso amarelo e rosnei: "Nenhum!" (que raio se responde numa situação destas?)
Acho que fui um bocado brusca e no final não sei qual de nós mais desejava um buraco para se enfiar.

Um dia destes compro um espartilho.

domingo, 11 de novembro de 2012

E quem ganha cá em casa?

Não é cão, não são gatas, não é gente!
É a INSÓNIA!

Cá se fazem, cá se pagam?

Esta noite, depois de uma jantarada indiana, discutimos a situação de uma pessoa que vai receber uma "herança", a que moralmente não tem direito.
Eu, aquecida por tantos condimentos (falo a sério, quando como picante se não acompanhar com vinho, os condimentos sobem-me à cabeça), disparei logo uma rajada de adjectivos menos simpáticos. A minha irmã interrompeu-me a ladainha com um "Pshtttt, cala a boca e ouve o que te digo".
"Lembras-te de Fulana?
 Sim.
 Quando ela ficou doente e começou a frequentar o grupo de apoio, foi martirizada por umas quantas pessoas da sua vizinhança. Que ela dizia estar doente mas se saía sempre para passear todas as semanas, então é porque a doença não devia ser muito grave. Ela não contava onde ía, logo a cusquice era mais que muita. Já passaram x anos. Ela ainda aí está. Queres saber de quem falava mal?
 ???
 Pois, essas pessoas já se foram. E com a mesma doença.
 ..."

Pois fiquei sem palavras. Temos de ter cuidado quando abrimos a boca.


sábado, 10 de novembro de 2012

Reminiscências

Nem me lembro como mas fui ter a um determinado blogue.
Imagens interessantes, frases curtas.
Até que chego a um post longo. Não havia pontuação naquele texto!
Achei piada. Pensei que fosse brincadeira da autora.
Não era.
Todos os posts longos eram assim. Nada de pontuação.
Achei curioso um blogue assim ter tantos seguidores.
Pelo que percebi, a pessoa trabalha no escritório... de uma empresa da família. Não sei as funções dela mas questiono-me se não pensa. Questiono-me se quem a lê, não sentiu as mesmas dificuldades que eu. Ao encavalitar palavras umas nas outras, sem pontos, sem vírgulas, o que ela transmite pode ter n significados. n ideias.
Será que ninguém lhe diz nada?
Lembrei-me de imediato, dos testes de português, onde nos davam um texto para pontuarmos. E veio-me à cabeça, um dos meus professores de português. Um dinossauro do ensino. Quem não soubesse pontuar, não passava. Berrassem, esperneassem, fossem filhos do Papa, do Presidente da Câmara ou do Manel da Esquina.
Não passavam de ano.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Mais uma do Sogro

Aqui há dias fez 66 anos.
Ora, na sua ida ao café do costume, ofereceu a quem lá estava, as bebidas que eles queriam.
Alguém, estranhando o acto, perguntou se era dia de anos, ao que ele respondeu: "Não, não. Ganhei o euromilhões."

Escusado será dizer que dias depois, choviam telefonemas de familiares indignados.

"Uma pessoa é família e vem a saber por estranhos!"

Sogro

O meu sogro tem um humor daqueles... esquisitos.
Às vezes abre a boca e saem-lhe pérolas, outras nem tanto.

Há dias falávamos de um supermercado onde ele costuma fazer compras.
Perguntava ele à minha irmã, se já lá tinha ido. Ela respondeu-lhe que não mas que parecia interessante. Que tinha coisas diferentes.
O meu sogro assentiu.
"- Sim, sim. Tem batatas, cenouras, cebolas, alhos, ..."
E disse isto muito sério, muito convicto, como se falasse de produtos raros por cá. Nós ficamos uns segundos a avaliar-lhe a expressão. E lá estava ele. Um fulgor traquinas no olhar. Um esforço momentâneo de reprimir um sorriso gaiato.
Depois largou em gargalhadas.

É que não perde uma oportunidade.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Outono e uma pilha de roupa

Há uns bons anos que não via um Outono tão outonal.
Há muitos dias que o sol não se deixava ver. Ontem contrariou a tendência dos últimos dias. O sol brilhou e eu fiquei toda contente. À noite, voltou a chuva. E hoje voltou o cinzento (escuro). A chuva e o vento.
E já tenho ali uma boa pilha de roupa à espera de ser lavada. Recuso-me a usar a máquina de secar.
De acordo com o Instituto de Meteorologia, lá para sábado ou domingo o sol deve voltar a aparecer.
Espero bem que não se enganem. É que a pilha vai crescendo!

Cão poliglota

Estava pr´ali um chinês a falar na televisão. Isto até não seria digno de apontamento, se o Sasha não estivesse a ouvir com muita, muita atenção.
...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Olfacto

O meu tem características caninas. lol O Dele, falta-lhe qualquer coisinha.

Já o avisei. Quando para ele for bom, para mim é demasiado.
Demais. Ouviste, Amor? 

sábado, 3 de novembro de 2012

Também eles

O macho humano, cá de casa, está com o equivalente ao TPM. Não é normal ver o homem assim. Deve ser efeito de tanta chuva.
O macho canino, cá de casa, está todo relaxado. Já teve a sua sessão com o aspirador... Esparramou-se-me no colo e eu que o aspirasse. Cão esquisito.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Conversa de doidas em vésperas de Todos os Santos

Conversa entre irmãs:
- E a mãe? Foi dia de cemitérios?
- De manhã, com a avó e a tia. À tarde com o avô.
- Hum! E que fizeram?
- Foram pôr flores e velinhas.
- Puff! Não percebo para quê... só para os outros verem... para quê?
- É para terem luz...
- Que bom... se eles estiverem à espera da luz que lhe dão uma vez por ano... também se safam, sim senhora...
- Olha, vê a coisa assim... Os cemitérios estão todos iluminados. Hoje é o início da festa. Festa de 3 dias. Durante estes dias juntam-se todos e é só party. Imagina a coisa assim... como uma discoteca...
- Sim, vai dizer isso à tua avó e logo vês...

Rápido e eficaz

Querem ver-me completamente desorientada?
Uma simples mudança de hora, é o suficiente. De Verão para o Inverno.
São 18h30 e sinto-me como se já fossem umas 22 horas.

Com vontade de experimentar o ASX

Como se comportará este menino off-road?
Não dá para grandes aventuras mas parece-me ter garra suficiente para não me deixar pendurada.
Mas tem um senão: bagageira pequena. É meio caminho andado para o descartar. Tenho um cão que gosta de andar connosco, logo, se não serve para o cão, não serve para mim.
O ecrã multi-informação também não me convence. Ao fim de um par de meses, aposto que aquilo se avaria. Quem anda muito em terra, areia, pedra e com muito pó à mistura, percebe o que quero dizer.
E muito naba era eu, se precisasse que o carro me indicasse o momento certo para meter outra mudança. Há coisas que se sentem e se não sabem meter mudanças, optem por um carro com caixa automática. 
Mas o rapaz até que é cosy! Olha para ele a pedir-me para o experimentar! Olha pra ele a piscar-me o olho!

A cor não é nada a minha onda...




Sou como os gatos...

Adoro dormir.

Quando me deixam!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

Aselha?

Quero assar marmelos.
Quero mas tenho de esperar... que o meu homem chegue.
É que para os assar, tenho de os cozer primeiro... e para serem cozidos têm de estar partidos em quartos.
E para parti-los, não tenho jeito nenhum.
Não é uma questão de ter jeito, confesso... é uma questão de manter os dedos inteiros.
Resumindo: aselha.

Coincidências esquisitas

Acabou de acontecer, daquelas cenas esquisitas...
Ultimamente tem sido uma constante.
Palavras.
Músicas.
Gentes.

Permito-me uma birra

Mudou a hora.
Daqui a bocadinho é de noite!
Odeio, odeio, odeio!


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Queimaduras de terceiro grau

Acabei de apagar um texto sobre queimaduras de terceiro grau.
Um texto na primeira pessoa.
Achei-o demasiado gráfico.

Para mim, (pode não parecer mas é) um assunto bem arrumado. O acidente de duas pessoas conhecidas, em que uma morreu carbonizada e a outra luta pela vida com queimaduras de terceiro grau, trouxe-me à memória recordações há muito adormecidas.
Não foi com fogo mas não deixaram de ser de terceiro grau.

Um dia esse texto conhecerá a luz do dia.
Hoje ainda não é o dia.

sábado, 20 de outubro de 2012

Minimalistas e Acumuladores

Medo. Muito medo de ambos os tipos de pessoas.
No fundo, analisando bem, há sempre falhas emocionais.
Há quem diga que não há comparação. Pois cada um tem a sua opinião e esta é a minha.
Quando falo de minimalistas, não falo de quem tem por hábito destralhar. Destralhar é saudável.
Falo de quem reduz ou anula o conforto. Uns porque não gostam de limpar, outros porque não querem gastar dinheiro. É que nem falam em conforto. Dizem apenas que é o suficiente.
Nem muito ao mar, nem muito à terra.

Tenho um cão que vê telenovelas

Vejo o marido a fazer-me sinais com um dedo.
Apontava para o Sasha.
Na televisão, sem som, passava a Avenida Brasil.
E o Sasha, de cabeça bem levantada, a ver com muita atenção.
Que veja futebol, ainda percebo, tem muito movimento.
Documentários sobre animais, também percebo... mas novelas?
Novelas, Sashinha?

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quem decide merdas destas?

Quantos idosos por este país têm reformas que mal lhes permite sobreviver, após uma vida de trabalho e sacrifícios?
Quantos doentes por este país passam necessidades porque lhes são atribuídos reformas e subsídios miseráveis quando sempre descontaram?
Quantos ciganos estão a ter filhos atrás de filhos, só para ter direito ao cheque chorudo que sai dos bolsos de todos os que trabalham? De todos os que descontam pensando que um dia vão ter direito a uma reforma digna, que vão ter acesso à saúde quando dela precisam, que vão ter direito aos subsídios quando o azar bate à porta.
Quem são os merdosos que decidem estas coisas?
Não sou racista nem gosto de generalizar mas ir a um balcão dos CTT e ver cheques atrás de cheques de mil e tal euros, serem entregues a gente que são autênticos parasitas...
É uma tremenda injustiça.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

De conservadora tenho pouco (ou quase nada) mas ...

Há um ano, apresentaram-me uma pessoa.
Sou uma fulana pacata, metida na minha vida mas quando a esmola é muita, o santo desconfia.
Ora, se de início a pessoa tinha motivos para ser reservada, a partir de um determinado momento, o natural seria começar a revelar-se.
Cheia de nove horas, a querer saber mais do que contava, sempre muito pudica.
Narcisista, a mostrar sinais de um egoísmo doentio. Interesseira.
Cada vez mais atravessada na garganta.
Sabendo eu de certas preferências e tendências da pessoa, algumas pouco comuns, vê-la tomar determinadas atitudes e posições, fazia-me ferver a mioleira.
Hipocrisia. Falsidade.
Bendita a hora, em que como entrou na minha vida, assim saiu.
De mansinho, sem grande alarde.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Falta-me o combustível

Vai um fandeliro cá por casa que nem sei para onde me virar.
Uma coisa sei. O estafermo do despertador não tocou de manhã e o meu despertador interno parece que se avariou. Se não fosse o marido, tinha-me tramado!
Correndo o risco de me dar praqui uma coisinha má, tenho de me forçar a dormir esta tarde. Desenvolver trabalho assim, é a maior asneira.
Mando o homem para o trabalho, abraço-me ao cão e chamo pelo João Pestana.

domingo, 14 de outubro de 2012

Gafe do Dr. Passos Coelho

A Dra. Berta Cabral foi rebaptizada.
O Dr. Passos Coelho, decidiu.
Eva.
Bonito nome.
(em quem pensaria ele, enquanto discursava?)

Este vídeo é para ti, mana lololol A ver se te passam os azeites!

A comer assim, ai as diabetes

Estou com um  problemita:
A minha sogra anda numa de doces e compotas.
E eu sou, como ela me apelida, a cobaia.
Tenho ali doce de tomate, doce de melão e doce de maçã com amêndoa torrada.
Odiei o de melão. Aquela receita não funciona, sabe a medicamento.
Os outros estão deliciosos. O de maçã então...

sábado, 13 de outubro de 2012

Mudo de canal e acaba-se a diarreia.
Remédio Santo.
E que raio de cozinha é aquela?
Poucas bocas de fogão, poucas bancadas de trabalho, ...
Sim, sim, estamos em Portugal, já sei...
Top Chef, pois está bem!

TOP CHEF da RTP1

Uma pessoa já vê pouca televisão nacional e quando vê, dá umas valentes gargalhadas, de ironia...
Tanta soberba...
E na maioria, tão fraquinhos.
(Alguém que não distingue ruibarbo do aipo! Grande Chef!)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Quero boas notícias.
Quero boas notícias.
Quero boas notícias.
Não quero perdas.
Não quero doenças.
Não quero mortes.
Custou-me saber que uma pessoa com quem trabalhei dois anos, desapareceu desta terra. Num estúpido acidente.
São más notícias, umas atrás das outras.
Nuvens negras a pairar por cima das nossas cabeças.

Foi preciso partir uma perna

Para abrir os olhos.
Tarde de mais.
Foi preciso ver-me confinada a uma cama por quase três meses.
Acordei tarde.
Se tivesse sido há três anos, hoje tudo seria diferente.
Tarde demais.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Tranquilidade no infinito

O céu está lindo, nesta terra onde vivo.
Limpo e estrelado.
Uma autêntica noite de Verão no Outono.
Hoje está uma noite que convida à evasão.
Olhar para o céu e deixar-mo-nos levar para o infinito.
E custa-me a acreditar que somos únicos nesta imensidão.
Pergunto-me como raio apareceu isto tudo.
Somos tão pequeninos... tão insignificantes.
Insignificantes.
Tão cheios de nós mesmos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Panda está condenado

Um gaiato de quatro anos, está ali a espancar o Panda e já o matou várias vezes.
Pobre Panda!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Amor ao pediatra

O meu sobrinho gosta e tem muito respeito pelo pediatra dele. Numa das vezes que liguei à minha irmã, ouvi-o perguntar:
- Mãe? Mãe, é a tia?
- Não, é o Dr. S.! Está a perguntar se tens bebido muita água como ele mandou.
E não foi preciso mais nada. O puto arrancou directo para a cozinha.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eric Clapton - Pretty Girl

Não me importava nada de voltar treze anos atrás

Para daqui a quatro horas adormecer na banheira e bater com o toutiço na parede... sorte a minha estar sentada.
Para daqui a nove horas chegar ao cabeleireiro e ver o homem verde que nem feijão, quase a desmaiar.
Para chegar (mais que) atrasada à igreja, graças ao feijão que comeu marisco estragado e ver toda a gente à minha espera.
Para ver o meu marido todo bonitão no altar e o meu sogro a deixar correr a lagrimita.
Para ver o meu pai a mordiscar uma pastilha. (Ai que nervos!)
O padre a sair apressado e atrasado para um funeral.
Há uma coisa que não quero... dançar com tanto homem. Dispenso.
E há uma coisa que quero. Ter tempo para comer.

domingo, 30 de setembro de 2012

Antigas SCUTS mais baratas

Acabam as isenções mas baixam o preço em 15% e parece que à noite fica mais barato.
Palhaços! O circo continua.

Tango em Berlim de Wolfram Fleischhauer

Este livro foi resgatado pela minha sogra, numa feira de velharias.
Um eurito.
Andou cá por casa aos tombos. O resumo não me convencia. Andou pela sala, pela casa de banho, corredores, quarto, ... completamente desprezado.
Até que há uns dias, olhei para ele e deu-me "a" vontade.
Surpresa das surpresas.
São cerca de 410 páginas. Entramos no mundo do ballet e do tango. Lê-se muito rápido. É muito interessante e curioso. Aprende-se com ele.
Não dava um tusto por ele e enganei-me redondamente.

sábado, 29 de setembro de 2012

Downton Abbey 3

Há quem não me deixe ver o primeiro episódio... diz que é melhor juntar uns quantos.
Estou a ponderar.
Aguentar e depois ter o prazer de ver uns quantos de seguida... é mais satisfatório?
É pois mas saber que o primeiro já ali está à minha espera...
É como ver um prato com bolo de bolacha e não lhe dar uma trinca.
Bolas!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Morri de riso

Em Coimbra quando o marido me diz:
"Quero ir embora. Muita confusão!"
Confusão? Onde?
E para ajudar ao clima, o GPS borrou a bota!

Ainda hoje me pergunto como andou ele tão bem no Rio de Janeiro!


Coimbra

Coimbra


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Baús

Depois de ter passado os olhos pelas shops online de algumas marcas, fiquei feliz por constatar que este Inverno não vou gastar dinheiro em roupa! Yehhhhh!
Basta-me ir aos baús da mãe!
E depois venham-me cá dizer que não se deve guardar roupa. Tretas!

À mão de semear por aqui

Gastroenterites
Broncopneumonias
Escarlatina

Isto tudo em crianças.
Crianças pequenas.
Creches e infantários.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Já me gelam os pés e já durmo com um cobertor fino.
Isto em Setembro é muito mau sinal. Muito mau.

Cão viajante

Tenho de começar a escolher alojamento onde permitam animais. Temos de começar a levar a criança. Criança, o tanas que o rapaz já fez um ano!
Tanto o Boris como o Sasha foram habituados a ir connosco para qualquer lado. Desde que não se durma fora, levamos o quatro patas.
Sempre que viajamos, as gatas ficam em casa mas o cão muda de estaminé. Vai para a casa da mãe, que é como quem diz, para a casa da minha mãe. Está habituado, gosta de lá estar e tem muita gente para brincar.
Mas quando viajamos, o caldo entorna.
Acho que com o Boris era pior mas parece-me que o Sasha para lá caminha. Não é de mim que sentem falta. É do meu marido. Eu sou secundária! (Pra variar! Eu só sirvo para lhes dar aquilo que ele querem mas o dono nega. Sou a frouxa, como diz o outro!) É uma adoração maluca!
Chega ao ponto de não dormir e põe-se num lugar, deitado, à espera de ver o carro chegar. Chega a tornar-se aflitivo.
Está visto. Tenho de o treinar para entrar sorrateiramente nos hotéis!
Desajeitado e trapaceiro como ele é, havia de ser bonito de ver!




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

D. Sasha e seu amigo... o aspirador

Não entendo este cão.
Esta tarde foi-se sentar ao meu lado enquanto aspirava por baixo de um móvel.
Vira cabeçorra para a esquerda, vira cabeçorra para a direita, vira a cabeçorra para a esquerda, apercebo-me, continuo a aspirar, olho para ele, olho no olho:
- Que queres tu?
Abocanha-me o braço, larga-me o braço, fixa-me novamente o olhar, solta um rugido.
- Que queres? Diz lá!
Olha-me para o tubo do aspirador.
- Queres que te aspire?
E comecei a aspirá-lo com a escovinha pequena. No focinho, no toutiço, no lombo, no pescoço e daí para as peitaças. Quando parava, tentava abocanhar o tubo e lá voltava eu. Onde ele mais gosta é nas peitaças. Descer o pescoço devagarinho até ao meio das patas. Fica quietinho com um ar de palerma feliz estampado nas fronhas.
O Boris tinha um medo, que se pelava, do aspirador! Sempre que o ouvia, corria para o lado oposto da casa. Já o Sasha, qualquer dia vou dar com eles a dormirem juntos! Cão esquisito!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Olha aí que vou falar com todas as letras

Não dizem que MERDA é sinal de dinheiro?
É que há tanta por aqui ... onde está o guito?

Perguntar não ofende e como não há ninguém aqui à volta para chatear

Se bater com a cabeça, duas ou três vezes, na parede ...  fica-me a doer menos do que dói agora?

História

Já alguma vez falei na minha relação com a História?
Somos unha e carne.
Completamente viciada.
Desde pequenina.
E tive professores tão bons que me levaram a pensar na possibilidade de ser professora, que foi uma decepção quando descobri que ser professora de história não era o que eu pensava e que o sistema estava entupido.
Virei-me para a arqueologia mas para viver como arqueólogo em Portugal tens de ter dinheiro e muitas cunhas e como nunca ponderei emigrar ...  fico-me pelos livros, pelos documentários e pelas viagens.
Gostava e gosto de "cacos"e de esqueletos.
Vibro. 

domingo, 16 de setembro de 2012

Completamente rota

Em 48 horas, só 9 foram dormidas.
Mil e poucos Km depois, com umas olheiras que me chegavam aos joelhos, chego a casa, caio na cama, durmo 12 horas e acordo toda rota.
Ainda com sono.
Ainda com sono.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Assim como quem não quer a coisa

Na minha família (só famelga mesmo) já quatro partiram perninhas!
Sendo que três foram no w.c..

Adenda: rectifico os números. Para cinco. Esqueci-me da sogra que não se apercebeu de um buraco no meio de um passeio público, bem no meio de uma cidade! A situação está a ficar rotineira! :)

Afinal ainda tenho a casa desarrumada

Pensava já ter o meu assunto com a banheira arrumado.
Puro engano.
Bastou dizerem-me que um familiar partiu o fémur ao sair da banheira, para em segundos sentir um murro no estômago e o almoço pronto a voltar para cima. Daí até às lágrimas foi um pestanejar.
Quem me dizia que a coisa estava apenas camuflada?

domingo, 9 de setembro de 2012

O marido, o rato-lavadeiro e o salto olímpico

Duas alminhas na cama, uma sem sono a ver Californication, a outra já no sono dos justos.
Tudo calmo, tudo sereno.
Alminha que dormia, dá um salto na direcção da outra que com o susto se encolhe toda, na eminência de ser posta fora do leito.
Alminha acorda, sorridente e bem disposta, vira-se para a assustada e diz:
Raio do guaxinim que me atacou pelas costas!


Se a minha "bisa" fosse viva

mandava-me dizer antes de dormir:

Pai "de" Céu Pequenino,
Tem a chave do menino.
Quem lha deu, quem lha daria
S. Pedro, Santa Maria
Cruz em monte, cruz em fonte (eu aqui sempre disse "o Zé Monte, o Zé Fonte")***
Que o pecado não o encontre
Nem de noite, nem de dia
Nem ao pino do meio dia.
Já os galos pretos cantam
Já os anjos se "alevantam"
Já o Senhor subiu à cruz
Para sempre Ámen Jesus.

E eu acrescentaria:
Sem pesadelos de preferência.

Será que funciona?

*** coisas de criança teimosa que não gostava de ser obrigada a rezar

E estou para aqui com um sorriso para lá de arregalado porque...

... pela primeira vez em quase oito meses e meio, entrei no carro para ser EU a CONDUZIR.

sábado, 8 de setembro de 2012

E diz-me lá, afinal o azeite, esfregado nas fronhas, resulta?

- Resulta, sim senhora.
- E não ficas toda oleosa?
- É pá, só uso umas gotinhas. Estritamente o necessário.
- E não ficas a cheirar a fritos ou coisa parecida?
- Arre! Não tomo banho em azeite e muito menos me meto na frigideira! E ao fim de uns 10 minutos, não se nota cheiro nenhum.
Tenho apenas um cuidado: não uso quando vou de seguida para a praia.

Raios partam os pesadelos

Estão a dar-me cabo do canastro.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Pensar duas vezes (ou mais)

Uma pessoa tem de ter muito cuidadinho com os títulos que dá aos posts.
Aparece aqui cada coisa! Imagino a decepção quando os "colhões de burro" que procuram não são o tipo de colhões que eu mostro.
Os meus são FIGOS. FIGOS! Figos deliciosos!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Na maior ignorância

Não sei o que ando a fazer enquanto durmo. Descansar é que não é, de certeza.
Pela segunda vez nesta semana, acordei a sentir-me completamente atropelada, física e mentalmente.
Uma dor de cabeça extenuante, a energia lá em baixo, um osso que insiste em marcar presença.
E tanto trabalho para fazer! Ai, mãezinha!

Ver o copo sempre meio cheio?

Preciso de óculos. Com uma boa graduação.

e-books?

Não, obrigada.
Hei-de ser sempre antiquada em relação aos livros.
Preciso do cheiro do papel, de sentir as folhas.
Novos, usados, não interessa. Tem de ser físico.
Não tem comparação.
Preciso daquele prazer.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Reprimir bocejos


Há dias, o meu marido, perdido de sono, desfazia-se em bocejos. Se há coisa que me irrita é ver bocejar consecutivamente. Irrita-me sobretudo por ser contagioso. Teimosa como sou, resolvi resistir.
Resisti a uma série deles. Então não é que comecei a ficar com dores nos maxilares e indisposta?
Raios! Quem diria?
E depois? Depois foi bocejar como se não houvesse amanhã.
A não repetir.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Uma bexiga influenciável

Sou daquelas pessoas (leia-se marias mijonas) que podem não ter vontade nenhuma de fazer xixi mas só de ouvir água a correr, de determinada maneira, estou lixada!
Agora imaginemos, ter que andar por um pomar que está a ser regado. Sistema gota-a-gota.
Uma tortura, é o que é!

domingo, 26 de agosto de 2012

Pode interessar ao CERN

Desconfio da existência de um buraco negro no meu quarto.
Isso ou as formigas levaram o anel que vi cair mas que por estar à pressa não apanhei logo.
E não, não havia aspirador = Sasha por perto.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Ser boa dona de casa

Hum! Pois, está bem...
O calor não ajuda a dormir e tenho o raio da insónia a morder-me os calcanhares.
Acho que vou limpar os azulejos da cozinha, já que não há loiça para lavar, pelo menos sempre mexo em água!
A casa de banho também era boa ideia mas vai ficar por aí, pela ideia. Não me apetece olhar para a banheira.
Isto às quatro da manhã...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Azeite como hidratante facial

Todo o azeite que consumimos é caseiro. Feito pela família e para a família.
É do melhor que já usei. Não usamos óleo para nada. Minto. Ainda uso no bolo de iogurte e para fritar ovos mas raramente.
Por saber que tenho ali um produto de excelente qualidade, vou experimentá-lo como substituto do creme facial.
Vou usá-lo puro. Sem misturas. Creio que umas gotas sejam suficientes.
A ver vamos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Peixinhos da horta

Ah! Pois é!
(Obrigada a quem me refrescou os neurónios! lol)
Peixinhos... à cabeça só me vinham homens com farda do exército... dahhh!

Mais uma branca


Apetece-me feijão verde panado.
Ora isto tem um nome, não tem?
Tem mas não me consigo lembrar. Estou quase a bater em mim própria por não me lembrar. A esta hora já todos dormem e não convém acordar a minha mãe ou a minha irmã...
Arre...

Os miúdos sabem-na toda

Desde que levamos o Sasha para a praia, não temos um minuto de descanso.
Hoje, quando demos por nós tinhamos três miúdos, entre os cinco e os sete anos, eléctricos, na nossa sombrinha. Pobre cão. Não lhe davam sossego.
Um dos miúdos, viu a cicatriz no meu joelho e perguntou-me como a tinha feito. Depois mostrou-me uma, um pouco maior que a minha, no interior da perna. A minha levou uns onze agrafos, a dele dezanove. O outro contou que já tinha partido o queixo e mostrou todo orgulhoso a marca. Até que um sentado à minha frente me pergunta a idade. Respondo-lhe e ele:
- Tens filhos?
- Não. Não, tenho.
Vejo-o ficar pensativo e passado um bocado diz:
- Então... és adolescente, não és?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O meu irmão diz que estou desactualizada

Mas ainda agora me custa a crer que vi, esta tarde, quatro adultos, a partilhar um charro na praia. Ali à beira-mar plantados e quem lhes passou o isqueiro foi a mãe de um deles!
Era cá um cheirinho... e as conversas? Das mais interessantes que já ouvi...
(Pena o mar estar liso...)

Os labradores e as crianças

O Sasha adora crianças.
Já com adultos é reservado. Não dá muita confiança. Mas com crianças a conversa é outra. Não tem muita paciência para crianças chatas e aí é vê-lo fugir (literalmente) delas mas quando gosta, gosta! Conheça ou não!
E na praia, é lindo de ver! Ainda ontem, engraçou com um pequenino de dois anos. Quando deixamos a praia, o menino ficou a chorar. Não sei a quem custou mais! Se ao puto, se ao Sasha!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A cronologia do facebook

Odeio.
Resisti até à última.
Odeio, tenho dito.
E se perdia pouco tempo com o face, agora ainda vai ser menos!

Estou capaz de comer um burro pelas pernas...

Ai, com um caneco!

Quarta-feira a parecer domingo

Foi a sensação do dia.
E acordar com uma mensagem anónima (sem texto), às oito da manhã, quase que me estragou o sono. A mensagem repetiu-se ao fim da tarde e quando liguei para tentar falar com a pessoa, cortaram a chamada. Muito interessante. Quem será a esperteza?

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Um grave caso de intolerância

É o que eu sinto em relação a pessoas que vêem tempestades onde só há pequenas brisas.
É o que sinto em relação a quem só se queixa sem saber o que são verdadeiros problemas.
É o que sinto... não há nada a fazer... tenho umas quantas à minha volta e só me apetece largar à bofetada!

domingo, 12 de agosto de 2012

Praia gay - Qual é o problema?

Uma das minhas praias preferidas, é considerada gay e para adeptos de naturismo.
Ora, desde pequena que frequento aquele troço de praia e sempre me lembro de lá ver gente nua. Comecei a ir com a família, como é óbvio, e ensinaram-me que não é por nós estarmos vestidos e os outros nus, que deixamos de frequentar os nossos lugares preferidos. Os meus bisavós (todos agricultores) frequentavam aquelas praias, numa altura em que pouca gente ligava à praia. Só depois apareceram os turistas. Muito depois. Os estrangeiros "descobriram"  verdadeiras preciosidades e "marcaram" zonas. Aos nus juntaram-se os gays e não me fez, nem faz a mínima confusão.
Cada um com os seus gostos, desde que haja respeito mútuo, convivemos bem no mesmo espaço. E gosto de ver que não sou a única a pensar assim.


sábado, 11 de agosto de 2012

Mais um pouco e dormia lá

Ontem quando saí da praia já passavam das 21 horas.
Já o sol se tinha posto há algum tempo e eu continuava esparramada na areia.
Não dá para explicar. Um dia de praia maravilhoso. Nem um bafo de vento. Ao início do pôr de sol, levantou-se uma brisa fresca que normalmente é sinal para arrumar a tralha e regressar a casa! Só que inesperadamente, a brisa tornou-se quente. E esparramada fui ficando, até o marido me arrancar de lá ao colo!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Rabugenta

Ando tão cansada e rabugenta que nem sei como me aturam.
Papéis, mapas, tabelas, ...
Céus! Estou tão cansada!
Vim aqui, para espairecer os olhos.
Amanhã, tenho uma festa de anos e estou completamente rota. Sem energia.
E apesar do cansaço, as insónias são as minhas melhores amigas.

Vou ali fazer uma birrinha e voltar ao trabalho.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Axilas, sovacos e como a língua portuguesa é traiçoeira

Ontem, após ter lido este e este post ao meu marido, eis que ele muda de canal na TV e numa prova de ginástica dos Jogos Olímpicos,  ouvimos um dos comentadores a dizer algo do género: "... e toda a gente já sabe como as russas são... rapam tudo!"
O comentador falava de medalhas mas a sequência das frases foi única. Parecia que ele estava a dar resposta ao que eu tinha acabado de ler. Foi hilariante!

90º Aniversário

Este foi o bolo de aniversário do meu avô.
Guloso como ele é, não podia ser um bolo qualquer. É de chocolate, muito húmido e tem de ser comido bastante frio. É de comer e chorar por mais!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Aviso a quem for a um Hospital público (português)

Não estranhar se o vosso médico, ao marcar-vos um procedimento a realizar nesse hospital, vos mandar ir comprar a uma farmácia, o material essencial necessário ao tal procedimento.
Não estranhar que o tal procedimento não seja efectuado com sucesso, porque o médico não deu as medidas certas que o material tinha de ter.
Não estranhar se tiverem de voltar a comprar novo material para repetirem o procedimento.
E isto se quiserem ver o vosso problema resolvido.

Cuidado com o que desejas

Aqui há uns tempos andava com uma alergia tão grande ao telemóvel que mesmo aqui no blogue, o ameacei de deixar cair na sanita.
Ontem à noite, ao tirá-lo do bolso das calças, escapou-se-me da mão e lá foi ele. Caiu de uns quatro metros de altura. Antes de chegar ao chão, atingiu um carro.
Tive sorte, podia ter partido a cabeça a alguém!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Brincar ao faz-de-conta

Papel, papel, papel.
Se cada folha que me passou pelas mãos na última semana, fosse uma nota de 5 euros...

terça-feira, 24 de julho de 2012

E que bom que é

No espaço de uma semana encontrar duas pessoas que já não via há mais de quinze anos!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

No sítio certo, à hora errada

Ontem, depois de muito me convencerem a ir passear os olhinhos, eis que fui apanhada no meio de uma cena de pancadaria.
Duas mulheres, uma mais madura que a outra, uma delas com uma criança pequena ao colo, resolve dar uma bruta estalada à outra.
A sério que parecia cena para os apanhados. Aproximaram-se logo umas dezenas de pessoas, mais para apreciar do que para apartar!
Mas quando uma delas voa pelos ares e aterra de costas no chão, projectada por um homem, vimos logo que a coisa era séria. E os dois agentes da autoridade que há instantes andavam na rua a arrecadar fundos para o Estado, nem sinal deles! Evaporaram-se.
Entre mim e os murros, meia dúzia de passos se tanto! E eu a ver a minha vida a andar para trás. Querer recuar e ver que era impossível. O meu guarda-costas atrás da multidão de mirones a tentar perceber o que se passava. Valeu-me a sogra e uma amiga que fizeram barreira, porque querer dar corda aos sapatos e não poder, é caso para dar vontade de rir hoje mas não ontem!

sábado, 21 de julho de 2012

Não suporto esta música

Até certo ponto a coisa ainda se ouve mas depois parece que perderam a inspiração e vá de disparatar.
Não suporto mesmo...
http://www.youtube.com/watch?v=L8aYZGpTabQ


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fogo

Há dois dias que o nosso céu está cinzentão.
Como se fosse desabar um aguaceiro.
Nada disso.
O fogo devora a nossa serra.
Da minha casa, via-se ontem à noite, uma aura vermelha por cima da serra.
Angustiante. Mesmo a tantos quilómetros chega-nos cinza que se entranha em todo o lugar.
Ontem à tarde, era assim o céu no litoral.

15 anos de Nós


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Falta-me um bocadinho assim***


Anteontem, ao fim da tarde, mandei mensagem a amiga muito, muito grávida, para que o marido, meu amigo de infância, não se esquecesse de avisar quando a criança nascesse.
Amiga respondeu que ficasse descansada que avisavam assim que o biscoito saísse do forno.
Ontem, ao início da noite, amiga manda mensagem a dizer que já era mamã.
Quando falei com o meu amigo, fiquei a saber que depois de 12 horas de trabalho de parto, tiveram de fazer cesariana. E uma hora depois, ela mandou mensagens aos amigos.
Uma hora depois, estava a dar a boa nova.
Duas horas depois, estava a dar de mamar pela primeira vez.
Fiquei hiper-mega feliz por eles.
E ver mulheres despachadas como ela, deixam-me assim atarantada.
*** ainda tenho de crescer mais um bocadinho
 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Verme

Hoje tive o (des)prazer de conhecer mais um verme da função pública. Está a tornar-se cada vez mais comum!
Daqueles nojentos.
Dos que usam e abusam da posição que ocupam.  E só de pensar que os meus impostos andam a pagar estes miseráveis, dá-me vontade de vomitar!
Também só assim é que podemos dar valor aos bons profissionais. Sim, são poucos mas ainda os há!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sai uma Zanussi, entra uma Bosch

A minha máquina de lavar roupa acabou comigo.
Depois de (quase) 13 anos de casamento, a rapariga resolveu bater-nos com a porta. O primeiro electrodoméstico grande cá de casa a esticar o pernil.
Levei 2 semanas a resolver-me por uma nova. Fizemos uma tabela onde colocamos todos os prós e contras das que nos piscavam o olho mas até que me decidisse levou tempo. A que eu mais gostava estava esgotada. No domingo, o meu homem encostou-me à parede e disse que isto assim não podia continuar. E lá fui a contragosto (no fundo com esperanças que a outra acordasse para a vida depois de um tempo parada).
Há quase 13 anos optámos por uma Zanussi. Seiscentos euros. Naquela altura era muita massa. Mas era robusta e eu sempre gostei de coisas robustas.
No domingo, após muita vistoria, muito apalpanço, muita decepção, optámos por uma Bosch. Está visto que já não fazem nada para durar muitos anos. (Quantas vezes o técnico não me tentou enterrar a Zanussi!) E pronto! Daqui a umas horas a Bosch (a que estava esgotada) vai entrar pelas traseiras adentro e por menos 150€ que a velhinha.
Gastar mais para quê? É económica numa série de aspectos, fisicamente não é muito gira (mas também não vai ficar à vista) mas parece-me fiável e quando começar a dar problemas e me disserem que sai mais barato comprar uma nova do que arranjá-la, já não me vai custar tanto tomar essa decisão.
E aqui está a prova como se pode fazer um post enorme sobre máquinas de lavar roupa!

Obrigada a quem me arrancou umas boas gargalhadas!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aspectos positivos de uma separação

Não tenho mais de aturar apêndices mal educados.
Não tenho mais de fazer sala.
Não tenho mais de fazer um esforço atroz para não me enganar no nome da pessoa.
Não tenho mais que aturar conversas fúteis.
Divirto-me a ajudar a escolher mobília nova, para a casa nova de quem está a começar vida nova.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Despassarada

Há pouco reparei que tenho um vergão enorme no braço.
Não apanhei porrada.
Não andei a apanhar fruta.
Não me lembro de bater ou entalar o desgraçado.
Como raios fiz isto?

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Televisão para quê?

Isto aqui anda tão bom que já nem vale a pena ligar a TV.
Há para todos os gostos!

domingo, 8 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

Eles querem

Querem enfermeiros low cost.
Querem médicos low cost.
E que bons rapazes que eram se começassem a aplicar as medidas neles próprios.
Políticos low cost. Chefes de departamentos low cost. Presidentes e directores de empresas públicas? Juízes? Generais, comandantes? Todos low cost.
Que bonito que era!
Já agora, ninguém pode ganhar mais que o ordenado mínimo em Portugal! Nem um cêntimo a mais!
Olha a Troika a bater palminhas!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Difícil de acreditar para a maioria das mulheres

Há mais de seis meses que não ponho os pés num shopping.
Sinto falta? Deprimo por causa disso?
Nops!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Gostava de ser como aquelas pessoas, que às 23 horas já estão na caminha, no soninho dos justos! Tudo naturalmente.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Zona erógena?

Não vou falar de sexo! lolol
Vou falar de um parafuso e de um tornozelo.
E não, não vou falar de sexo.
Mas se me tocarem ali em baixo, mesmo que seja só o roçar do lençol, ui mãezinha! São choques, atrás de choques. É como se sofresse um ataque de cócegas!


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Será?

Será que vou voltar a conseguir andar em bicos de pés?
É que mal consigo levantar o calcanhar do chão. E as dores quando tento? Uma dor fina, intensa que até dá vontade de chamar o ti Gregório.
Quando preciso, apoio-me só num pé.
E quem me manda ter os tornozelos finos? Até o parafuso de baixo dá para sentir!
Estou zangada?
Estou.
Podia ter sido pior? Podia.
Por isso vou ficar calada e parar de me queixar.
Já aprendi a viver com tanta coisa, com esta vai ser uma questão de tempo.
Se passar, passou. Se não passar, habituo-me a ela!

domingo, 1 de julho de 2012

Dinosaur Fun!

Ainda não se fez luz

Ainda não me lembro do nome da criatura.
E continuo a esquecer-me de muitas outras palavras. Com alguma frequência.  Acabo por usar definições para não entrar em curto circuito. Diz o meu marido que parece que estou a jogar a categoria de Palavras Proibidas do Trivial Pursuit. (sou barra nisto!)
Será motivo para agendar visita ao neurologista? Ou guardo o dinheiro e dou tempo ao tempo?

Surpresa ao jantar

O meu homem esta tarde fechou-se na cozinha e proibiu-me de lá entrar.
Ligo para a mana e faço as queixas.
Não serviu de nada porque ela também não sabia o que ele estava a fazer e tenho cá para mim que mesmo que soubesse, não me dizia!
Cheiros não sentiam no ar.
Só me restava aguardar. Vi partes de filmes, cosi meias, dobrei roupa, agarrei-me ao computador, conversei com o Sasha. Pois, o Sasha já conversa comigo, tal como o Boris fazia. Estamos a amadurecer, é o que é!
E esperei até que o chef me chamou para ir ver se assim como "aquilo" estava podia ir ao forno.
E quando cheguei à cozinha encontrei isto:

Foi a primeira vez dele. Ainda precisa de se aprumar um bocadinho (menos quantidade de arroz) mas para primeira vez estava óptimo.
Há mais uma travessa mas nem lhe tocámos. Fica para o almoço de amanhã.

(E como os olhos também comem, se fosse eu empratar não tinha usado a travessa do serviço inglês. Nah, nah! Mas isto sou, que sou gaja!)
Beijo grande ao Chef!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Deixa-me ocupar a cabeça com parvoíces que ainda não me lembrei do nome da outra.

Cenas de cão

E pelo cheiro que agora está no ar, a comida foi de digestão rápida.
Estava podre. Só pode!

Cenas de cão

O Sasha dorme profundamente.
Suspira.
Abana a cauda.
Mexe as patas da frente.
Abana a cauda.
Abana a cauda.
Vai uma aposta que está a sonhar com comida?

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A tentar não ceder

Desde que fui operada que tenho ocasionalmente falhas de memória.
Coisas básicas. Nomes de pessoas, palavras diversas, códigos.
Coisas que sei que fui eu que fiz, no último ano, mas não me lembro como fiz. Locais onde coloquei papéis.
Dizem que é normal. Efeitos da anestesia.
Tento não stressar quando acontece. Evito pensar no assunto e ao fim de alguns minutos / horas, acabo por me lembrar. Já aconteceu sonhar com o que esqueci e quando acordo já tenho a resposta.
Mas há mais de 24 horas que tento lembrar-me do nome de uma pessoa com quem trabalhei. Lembro-me dos nomes de familiares directos, da pessoa nada.
Tenho o número dela no telemóvel mas não quero ceder.
Não vou ceder.
Com ginástica mental isto vai lá.
Tem de ir.
E não foi.
Paciência.
Há um homem a suar em bica à minha frente.
Estou agoniada e nem olho para a televisão.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Quem tem sogra como a minha, tem tudo.
Peso a mais. Caminho aberto para as diabetes. Mão estendida ao colesterol.
Anda uma pessoa há dias a controlar a gula desmesurada por doces, para num telefonema de segundos, deitarem a nossa luta por terra.
- Passa cá por casa. Fiz um doce novo e quero que experimentes.
A maravilha é que não vou lá só para provar, é também para trazer para casa.
Ai, minha mãe!

Recado à minha mãe (que não lê isto mas tenho esperanças que lhe chegue por telepatia): arroz doce, arroz doce, arroz doce. Para quando?

Não estou a ouvir nada e ver, vejo muito mal

E quem me convence que o ferro grita por mim?
Alguém se chega à frente?
Eu disse "alguém", não disse uma cesta de roupa...

Acerca do agendamento de posts

Aí está uma coisa que deixei de fazer.
E deixei porquê?
Porque pode acontecer agendares um Post para ser publicado no dia de Natal e acontecer o quê? A essa hora estares mais que internada num hospital. E a ironia do post? Estava a adivinhá-las. Estava, não estava?
(arrepios)
Mas como gosto de me contrariar acabei de agendar este.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Joelheira de impacto

Daquelas que se usam em determinados desportos. Bem acolchoada. Parece que vou ter de gastar dinheiro numa coisa destas.
Preciso proteger o joelho de pancadas ou toques.
A cápsula da vareta. Ai, a cápsula da vareta!
Oh, mãe! Onde eu me meto!

domingo, 24 de junho de 2012

Odeio wasabi

Ainda não concluí se me sabe a sabão ou a veneno.
Sabão meti à boca em pequena, veneno conheço bem os cheiros e há qualquer coisa naquela pasta verde que me lembra as duas coisas. E tomando em consideração que originalmente era usado como antídoto para envenenamento por ingestão de alimentos...
Há quem diga que o wasabi que acompanha o sushi europeu não é o verdadeiro. Que é um sabor parecido. Pois, se é ou não, não sei. Também não me estou a ver ir ao Japão só para provar o verdadeiro.
A primeira vez que comi sushi foi no Brasil e odiei logo aquela coisa.
Quando se tornou moda por cá, continuei com a mesma opinião.
Blahc!

Babando, babando, babando

Entradas do jantar de ontem.
Para a próxima não vão ser só estes. Aprovadíssimo.
Foram comprados num dos melhores supermercados algarvios e feitos à nossa frente.
Perco-me naquele lugar.
Só lá é que encontro o salmão fumado (nada daquele pré-embalado) e a tarte de maçã que mais gosto. E os pãezinhos? Ai os pães! O difícil é escolher!
 


sexta-feira, 22 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pé de Fiona

Ah, coisa mai bonita! Veio e parece não querer ir embora.
Ah, tornozelo mai lindo!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Preconceitos


Se tiver de estar parada muito tempo num local, entro automaticamente em modo de observação.
Por diversas vezes estacionei num determinado local, onde me cruzei várias vezes com uma senhora dos seus sessentas e poucos anos.
Na 1ª vez que a vi, chamou-me a atenção porque tinha daqueles penteados que dão imenso trabalho a fazer e que raramente são feitos diariamente por gente comum. Saiu de um edifício, entrou num carro e lá ficou.
Ela olhava para mim, eu olhava para ela. Assopravamos as duas que o calor era mais que muito e quem nós esperávamos demoravam. E vai daí quando vejo sair, do mesmo prédio que a outra, uma senhora de cinquentas, carregada de sacos. Foi ter com a outra, meteu-lhe os sacos no carro e despediram-se. Consegui perceber que a senhora mais nova era empregada da outra. A fardinha e certas expressões que consegui ouvir comprovaram. A mais velha, toda pimpona, meteu os óculos de sol e arrancou. A outra voltou ao edifício.
Cruzei-me com elas, várias vezes, naquele local. E se de início pensava que a mais velha tinha qualquer problema físico que a impedia de carregar pesos, depressa me apercebi que não havia problema nenhum.
A visão da mulher fazia-me urticária. Sempre toda pimpona, muito bem vestida, penteado e maquilhagem irrepreensíveis, entrava no carrinho e aguardava. Só depois é que descia a empregada, sempre carregada de sacos.
Há dias vi o insólito. No parque estacionamento de uma área comercial, vejo a dita senhora. Toda emproada entra no seu carrinho. Logo de seguida, aparece a empregada. Com um carro de hipermercado a abarrotar de sacos. A senhora é baixinha. O carro e ela pareciam da mesma altura.
O insólito?
A empregada estava fardada.
Não gostei. Em casa ainda percebo a farda. Cada maluco com a sua nóia. Mas num espaço público? Absolutamente ridículo!
Mas quem sou eu para julgar as dondocas desta vida?

domingo, 17 de junho de 2012

Eu juro

Que se estas mulheres começarem pr´aqui a chorar, vou à rua buscar a mangueira e não me responsabilizo pelos banhos!

Correcção

Não tenho uma, tenho duas treinadoras para ajudar o Paulo Bento.

Não garanto que os vidros cá de casa cheguem inteiros ao fim do jogo.

E já fala chinês. Ou sei lá que língua é esta!
Acho que é para não dizer palavrões mas não tenho coragem de lhe interromper a diarreia verbal.
Está bem.
Pronto.
Esta mulher quer matar-me do coração.

Ofereço treinadora de selecção

Tá quase a começar

Por onde andas mulher?
Aqui ao lado já cantam o Hino.
Despacha-te! Ouviste?

Ainda o jogo não começou

e já a minha mãe reclama!

(Mana, despacha-te. Não te atrases!)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Vá lá, não batas mais no ceguinho

- Queres sumo? - pergunta ele.
- Claro que clero su...
- Ah? - pergunta ele a rir.
- Pois, foi o que ouviste.
- Pois, está bonito está. Para bom entender, ... - e foi-se embora a rir.

Com isto quer ele dizer que da minha cabeça já não se aproveita nada.

Magnum mini sabe sempre a pouco...

Nem sei que te diga

Ele: Queres melancia ou gelado?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

E sai mais um disparate


Duas almas humanas e uma canina a ver na televisão um cachorro fofinho.
Eu: Olha este não é aquele cão, um... um...
Marido: Um google?
Eu: Google?
Marido: Beagle!
Parecido, parecidíssimo!

domingo, 10 de junho de 2012

Insónias, insónias...

Boneca da fertilidade

Há alguns anos, numa das suas muitas viagens, traz-me a sogra uma matrafona, já nem lembro de onde.
Peguei na boneca, olhei para ela e achei-lhe graça.
"É uma boneca da fertilidade. É para ser posta no quarto." - disse-me ela.
E eu, cabeça no ar, agradeci e nem liguei à mensagem.
A sério que a boneca era (é) gira. Pu-la na cómoda. Ali entre o Sagrado Coração de Jesus e o Sagrado Coração de Maria (quando me lembrar dedico um post a estas duas imagens que bem merecem!)!
Passados mais alguns anos vejo num programa de televisão qualquer, a história das bonecas e fez-se luz. Enxerguei-me e perguntei ao meu marido: "Olha lá, a tua mãe não disse que aquela boneca que temos na cómoda, era qualquer cena de fertilidade?"
Pobre da minha sogra. O desespero de querer uma neta! O desespero levou-a a comprar-me uma boneca da fertilidade. Assim, como quem não quer pressionar muito. Assim como: ela diz que não quer filhos mas a boneca talvez lhe troque as voltas!
Saltei do sofá, agarrei na boneca e enfiei-a na gaveta das chaves de fendas, parafusos e afins. Uns quatro ou cinco anos depois de a ter, é que abri os olhos.
Coitada da sogra. Será que se lembra muito da boneca?

Esquisitice ou é desta que te pifaste

E às custas de escrever tantas vezes a palavra "cobertor", não é que olho para ela e parece-me esquisita?
(Não te cuides, não!)

Não nos entendemos

Não tenho cobertor. Tenho frio.
Ponho cobertor. Tenho calor.
Tiro cobertor. Tenho frio.
Ponho cobertor. Tiro cobertor.
Não nos entendemos.
Vou buscar uma toalha de banho.
Parece que encontrei um meio termo.
Aiiiii!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Gostava que "isto" não fosse uma novela.
Novela barata, com um argumento pobre e repetitivo.
Elenco velho e desgastado, sempre os mesmos cenários...
Ao fim de tanto tempo ainda não percebi a finalidade.
Ao fim de algum tempo, não percebo a repetição.
Afinal, qual a finalidade?
QUAL?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Adenda ao post anterior

E dizer que é culpa do progresso?
E a cena da Televisão Digital Terrestre? Também é progresso?
É progresso deixar partes do país apagado?
Tem tudo a ver com OS INTERESSES de meia dúzia de gaiteiros.

Sem identidade

Serei só eu a achar que quem não tem e-mail ou telemóvel já não "conta para a vida"?
Alguém que tente viver como muita gente ainda vive por este país, sem telefones, sem internetes, sem contas bancárias, ...  pelo andar da carruagem...

Assustador.

Céus!


Tenho meia dúzia de panelas de pressão ao meu lado.
Tenho o homem muito constipado e agora?
Não posso acordá-lo! Que crueldade! Mas assim também não dá para dormir!
Há séculos que não ouvia ressonar assim.
Nem com os phones nos ouvidos me safo.
Já gravei para ele ouvir quando acordar. O que agora chateia, daqui a umas horas vai arrancar umas boas gargalhadas!
Daqui a uns minutos os grãos estão cozidos.

Tenho um cão que adora quase tudo

Não toca em figo seco mas quero ver quando forem fresquinhos. Ali na árvore, à altura da boca dele.
Adora damascos. Ontem trouxe um na boca, escondido. Foi comê-lo para a casa de banho mas foi apanhado.
Hoje provou cerejas e adorou.
Daqui a uns dias são as melancias...
A gula habita nesta casa! Dona e cão! Bela dupla!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Lontra

Não te chegava o empadão de atum com salada?
Não?
Não te chegava a estrela de figo?
Não?
Ainda houve espaço para duas bolas de gelado e banana?
Houve, não houve?
Agora, rebola querida! Quero ver a que horas te vais conseguir deitar!

Posição de lótus

E pensar que "antes" tinha tanta flexibilidade!
Agora é só meia posição!

domingo, 3 de junho de 2012

Menino Feio = CR

Hoje, por causa do Cristiano Ronaldo, ouviram-se uns quantos palavrões cá em casa.
E eu não estou habituada, que não estou.
É tão raro sair um palavrão da boca do meu homem, como vê-lo comer caracóis.
É assim coisa para meia dúzia por ano.
E no intervalo, liga-me a mana que via o jogo com a nossa mãe, a queixar-se que não se responsabilizava. Que a mãe estava de tal forma exaltada que temia que lhe desse qualquer coisinha má. 
Continuo a dizer que o CR só joga bem para quem paga bem. E a nossa selecção é assim pró "pobrezinha". Para o CR é quase como trabalhar pro bono. Falta-lhe a pica! Barafusta muito e faz pouco.

sábado, 2 de junho de 2012

Reacção

A minha reacção há dias foi feia.
Via um filme com o marido. Filme com muita acção. Sequências rápidas.
Alguém cai. Tornozelo que torce... eu disse "torcido". Apenas torcido. E diz o meu marido que gritei antes do actor. Mas parece que foi um senhor grito. E teve de se parar o filme. E subiram-me uns calores pela cara, no topo da cabeça sentia o sangue borbulhar. Feio. Feio.
Foram precisos dois dedos de whisky para relaxar e mesmo assim fiquei com uma dor de cabeça descomunal.
Figuras tristes.
Vejo cirurgias na boa e depois com uma cena de nada, tenho um ataque de pânico.
Tristes figuras.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dia da Criança

E porque hoje vem ao de cima o meu lado de criança quero montanhas de amoras brancas e caixas de bichos da seda.
Quero pão com manteiga polvilhado com açúcar e banhos de mar acompanhados de bolas de berlim.
Quero fazer vestidos para as bonecas e conduzir tractores.
Quero moer milho e fazer empreita.
Hoje quero tudo e acompanhada por aqueles que partilharam comigo estas experiências.
Hoje quero voltar a ser Criança.

Coisas que me arrancam sorrisos


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cansaço

Farta de papéis.
Farta de mapas.
E ainda tanta coisa para fazer.

Gargalhar

Como rapariga discreta que sou... cof... cof... sou comedida nas gargalhadas.
Melhor, não sou de gargalhar. Ou saem espontaneamente ou se forçadas são 100% cínicas.
Mas há uma situação em que rio, rio e sempre com gargalhadas profundas.
Deitem-me de barriga para baixo.
De barriga para baixo sou um poço fecundo de gargalhadas. Naturais. Enormes. Contagiantes.
Ainda não percebi se é da pressão no esterno mas que pareço uma doidivana, lá isso pareço.
Mas sabe-me bem e adoro ver as reacções de quem está por perto. Ainda me arrancam mais gargalhadas!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Músicos... puf

Tenho um músico na família. Agora por exemplo, está a ensaiar para uma festa que tem no domingo.
E coisa que acontece frequentemente nos ensaios, é que tão depressa vou embalada a bater pezinho no chão, como começo a disparatar por ele mudar ou interromper a música.
Agora estamos num desses momentos. Pára. Arranca. Pára. Arranca.
Agora está fixe. Deixa ver... E já estragou a coisa outra vez.
Raios que não se decide!

De parva que sou

Acabei de dar um pulo que mesmo sentada ía ficando de pé.
Então não é que esqueci que tinha os phones postos? E no meio do imenso silêncio em que estava, fui "assustada" por esta música (em altos berros), ao abrir um blogue.
Agora dá vontade de rir mas quando aconteceu até a barriga ficou a doer.

As Saias e Eu


Nunca fui grande adepta de saias e agora ainda menos.
Uma perna normal e a a outra, um presunto com uma cicatriz mais que gira no joelho (nunca mais peço aos médicos para se aprumarem nas costuras!), dão-me pouca ou nenhuma vontade de usar saias.
Ou como sou um animal que gosta de contrariar, ainda peço à mana para ir às compras. Eu odeio, ela gosta e  passo o Verão a mostrar o presuntinho.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Afinal não é só o mano a surpreender!
O marido também fez uma muito gira. Muito gira, mesmo! Venham mais!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Enfiar a cabeça no buraco?

Não dá resultado, pois não?
Não resolve nada, pois não?
Paciência.
É o que se faz hoje por aqui.
Amanhã logo acordo para a vida.

"As luzes de Leonor" versus "Marquesa de Alorna"

Estes dois livros foram presentes de Natal. E são sobre a mesma mulher. Uma nobre portuguesa, nascida no séc. XVIII, poucos anos antes do Grande Terramoto de 1755, no seio de uma das mais importantes e polémicas famílias. Os Távoras.


"As luzes de Leonor" de Maria Teresa Horta

Não tenho palavras para descrever este livro. É muito rico.
Adorei. Provavelmente daqui a uns tempos vou lê-lo outra vez.
Foi este, "o tal", o que andei a esticar, esticar, esticar.
É um livro de cheiros, de poesia em prosa. De factos históricos e também de ficção. A escritora tem a capacidade de espetar connosco bem no meio da história. Ali, lado a lado, com a D. Leonor de Almeida Portugal, Marquesa de Alorna e neta dos Marqueses de Távora.
A Maria Teresa Horta levou muitos anos a preparar este livro e na minha opinião fez um trabalho magnífico. Também eu pesquisei imenso durante a leitura, sobre a vida da maioria dos personagens. Senti essa necessidade.  E foi com pena que cheguei à última página. 





Depois tive a infeliz ideia de ler este. Estava ávida por saber mais sobre a D. Leonor. Soubesse eu e tinha começado por este, assim a decepção tinha sido menor.

"A Marquesa de Alorna" de Maria João Lopo de Carvalho



Começou por ser uma desilusão. De tão directo e resumido que é, torna-se uma leitura mais pobre. Excepção feita a algumas informações e curiosidades que são óptimas e ajudam a perceber os acontecimentos.
E tem de se ter cuidado ao ler. Por ser directo e resumido, a tendência para o ler rapidamente é grande e quantas vezes não voltei atrás por me ter apercebido que factos importantes tinham sido "atirados" de chofre no texto. Uma pena não ter sido escrito com mais alma pois abrange a vida toda de D. Leonor, ao invés do livro da Maria Teresa Horta que só vai até ao exílio. Uma pena, mesmo.

Ideal, ideal, era o primeiro ter toda a informação do segundo e manter toda aquela qualidade. Mesmo que para isso tivesse de ter duas mil páginas ou mais.